terça-feira, 17 de agosto de 2010

Santa Beatriz da Silva
Fundadora da Ordem da Imaculada Conceição - Concepcionista

17 de agosto

“Esta união e transformação (com Jesus na Eucaristia), desejava a ínclita fundadora D. Beatriz da Silva, e desejando-a, a possuía, e possuindo-a, a desejava. Com estas ânsias contínuas ardia seu coração. Desta sorte, continuava uma comunhão espiritual ininterrupta. Este era seu descanso... e seu prazer se cifrava em fazer tudo o que lhe parecia ser do agrado de seu doce Esposo Jesus”. ((M. Catarina, do livro Vida Admirável)

domingo, 15 de agosto de 2010

O GOVERNO FRATERNO

O "poder" se origina no conjunto dos irmãos
Efetivamente, num governo fraterno, não somente a autoridade emana do conjunto dos irmãos mas, ao exercê-la, o conjunto participa plenamente nesse exercício. E isso precisamente porque se trata de uma sociedade fraterna, e para que haja fraternidade é indispensável a igualdade real.
Santa Clara deu às contemplativas franciscanas um governo fraterno, numa época autoritária. É incrível que, estando marcada durante anos pela Regra cistenciense de Hugolino, e tendo vivido no âmbito de uma instituição monástica, aquela mulher foi tão revolucionária no conceito e uso da autoridade que, ainda hoje em dia, é tida como progressista. Sua Regra assesta golpes mortais no conceito "venerado" de autoridade.
Vejamos, pelo menos um pouco, como a irmã Clara projeta um governo fraterno, e como deposita o "poder" nas mãos do conjunto das irmãs:
        - "elejam-se de comum consentimento de todas as irmãs, todas as oficiais do mosteiro" (Regra 4)
        - "as irmãs possam também destituir alguma vez de seus cargos as oficiais e discretas, e eleger outras em seu lugar" (ibidem)
É uma cláusula audaciosa e revolucionária, inclusive para nossos dias.
Dirão que hoje em dia não se poderia exercer este direito, por falta de maturidade. Nisso há um circulo vicioso: porque não há maturidade, não se tratam as irmãs como adultas, e nunca chegam a ser adultas porque não se tratam como tais.
            "porque muitas vezes o Senhor revela à menor o que é melhor" (Regra4)
Inácio Larrañaga

sábado, 14 de agosto de 2010

Dicernimento

"É necessário examinar com cuidado longo e diligente as vocações que se apresentam ao mosteiro, para dicerni-las corretamente, para examinar seus motivos, para que possam ser oportunamente afastadas as que não vêm por razões totalmente claras e sobrenaturais, que poderiam impedir o pleno desenvolvimento espiritual e humano". (Venite seorsum)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Seleção e formação

continuação...
Maturidade
"É fácil compreender que uma obrigação de vida claustral determinada e concreta, com que alguém se queira obrigar, não pode surgir nem ser encontrada num fervor passageiro, mas deve emanar de uma  maturidade firme e estável em virtude da qual uma pessoa possa renunciar a certos bens sociais, para escolher com plena liberdade uma forma de vida em que se dedique somente a Cristo e às coisas do céu durante toda a sua vida" (Venite seorsum)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Seleção e Formação

A importância pessoal me convenceu de que o período de seleção e iniciação das aspirantes tem importância absoluta no andamento do mosteiro.
Alto sentido de Deus
Na minha opinião, a condição fundamental a exigir de uma vocação contemplativa - sinal da existência dessa vocação - é uma ardente "sede do ABSOLUTO".
(Mostra-me teu rosto - livro de Inácio Larrañaga)

Tradução Maria Você Sabia? Mary did you know?